Durante três décadas, de 1947 a 1976, duas fábricas de uma multinacional norte-americana jogaram um total estimado de 600 mil quilos de bifenilas policloradas (PCB), compostos considerados alguns dos poluentes com maior biotoxicidade, no rio Hudson, em Nova York.
O resultado foi o acúmulo do composto cancerígeno em um peixe local, o Microgadus tomcod, da família do bacalhau, em níveis nunca vistos em populações naturais. O surpreendente é que o peixe não desapareceu da área afetada, mas se proliferou a ponto de hoje ser encontrado em grandes populações.
O motivo é que o excesso de PCB induziu a um tipo de mutação que levou o peixe a evoluir para poder resistir à grande quantidade de toxinas presente na água, segundo um estudo publicado nesta sexta-feira, 18, no site da revista Science.
Saiba mais...
http://www.estadao.com.br/noticias/vidae,poluicao-do-rio-hudson-em-ny-faz-com-que-peixes-evoluam,681241,0.htm
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